O STF condenou Paulinho da Força (Solidariedade-SP) a 10 anos e 2 meses de prisão por desvio de recursos do BNDES. Além da pena, ele perdeu o mandato e foi proibido de exercer funções públicas.
Ex-líder da Força Sindical, uma das maiores centrais sindicais do país, Paulinho foi apontado pela PGR como participante de um esquema que desviou milhões por meio de contratos com a prefeitura de Praia Grande (SP) e as Lojas Marisa. A Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, investigou o caso desde 2008.
A condenação foi decidida por 3 votos a 2. Alexandre de Moraes votou pela absolvição, mas Luís Roberto Barroso liderou a divergência, alegando haver provas suficientes. Paulinho nega as acusações e vai recorrer.
Paulinho da Força liderou a Força Sindical por mais de duas décadas, consolidando-se como uma das principais figuras do sindicalismo no Brasil antes de ingressar na política.
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